Skull News: EXPOSIÇÃO CASTELO RÁ-TIM-BUM

Segundo o MIS, quase 190 mil já visitaram a exibição.

Imagem do outdoor na frente do museu.

Quem mora em São Paulo sabe que um dos eventos mais cobiçados para visitar na cidade é a exposição Castelo Rá-Tim-Bum, em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som). Desde a estreia, 16 de julho, todos os dias os ingressos estão se esgotando. A exibição vem para comemorar os 20 anos do programa, que foi um sucesso nos 90.

Ontem (2) fui conferir essa exposição, e como nem tudo é perfeito, é preciso saber que para conseguir entrar tem que chegar muito cedo. Cheguei as 7h00, e ainda assim, encontrei uma fila muito grande, que foi aumentando com o passar do tempo. Uma opção que muitas pessoas estão aderindo é ir pela manhã comprar ingressos, para entrar de tarde ou noite, retornar para suas casas ou outros compromissos e voltar para o museu próximo do horário da entrada. Existe também a possibilidade de comprar pela internet, o MIS anda liberando lotes de ingressos para os sábados, mas é necessário ser muito rápido para conseguir adquirir, pois esgotam-se em poucos minutos. Até meados de 12h00 ainda tinha alguns ingressos disponíveis, porém todos para o último horário, às 20h00; poucos minutos depois, funcionários do museu colocaram um cartaz na entrada dizendo que a cota do dia havia acabado.

Imagem da fila para comprar ingressos.

Depois da espera para entrar, visto que meu ingresso era para as 13h00, finalmente chega a hora. E, se por um lado, existe a parte desgastante da fila, espera e calor, é totalmente recompensado quando entro. São dois andares e todos os cenários são muito fiéis ao programa, alguns objetos que participaram da atração estão presentes na mostra. Para chegar em outra sala, é necessário atravessar cortinas e os instrutores do museu alertam que não é permitido retornar. Como o espaço é muito grande, não existe tempo limite para sair, eu particularmente fiquei lá dentro pouco mais de 1 hora, e foi suficiente para ver tudo, nos mínimos detalhes. Dois espaços contam com efeitos especiais, o primeiro é o escritório do Dr. Victor, de dois a três minutos a sala começa a piscar e ouve-se o famoso bordão do personagem: “Raios e Trovões”, e o outro ambiente é dedicado ao Etevaldo, antes de encontrar a roupa original do personagem, passamos por um caminho onde o chão treme de verdade e causa a sensação de que você vai cair, a ideia é simular o espaço.

Muitos pais e mães estão levando seus filhos pequenos, que aparentemente, não conhecem tudo como eles; mas a ideia é muito boa, afinal foi uma série que transmitia muito conhecimento, tais como cultura e higiene. Alias, desde 30 de junho deste ano, a TV Cultura voltou a exibir o programa de segunda a sexta ás 11h30 e às 19h30.

Maquete do castelo, exposta pouco antes da entrada.

Para quem ainda não teve a oportunidade de ir, a boa notícia é que devido ao grande sucesso, foi prorrogado até 25 de janeiro de 2015, a data anterior para o encerramento era 16 de novembro deste ano.

Sobre o Programa

Castelo Rá-Tim-Bum foi transmitido pela TV Cultura entre 1994 e 1997. Voltado para o público infanto-juvenil e seguindo uma abordagem pedagógica. É o programa de maior sucesso veiculado por uma emissora pública brasileira. Devido seu caráter educativo, a produção fez parte da parceria do canal com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O programa conta a história de Nino, um garoto de 300 anos que vive no castelo com seu tio, o Dr. Victor, e sua tia-avó, Morgana, ambos feiticeiros. No primeiro episódio, três crianças aparecem no castelo (Pedro, Biba e Zequinha) através de um truque de Nino para atraí-los, e a partir daí começa uma grande amizade. Além de receber eles diariamente, outros amigos também visitavam o local, dentre eles uma repórter de TV, Penélope, e o ET, Etevaldo. E para o lado maligno tinha o Dr. Abobrinha que sonhava em derrubar o castelo e construir um prédio de 100 andares.